Fazendo memória…
Uma data tão significativa como esta não pode passar em branco. Fazer memória de nossos antepassados, além de nos aproximar deles espiritualmente, nos compromete com sua história e sua caminhada. Eles nos precederam no seguimento de Jesus e nos animam a segui-lo! O amor que sentimos por eles nos mantém mais estreitamente unidos a eles, como participantes da mesma fonte de amor: “Deus é amor”.
A tristeza natural que todos sentimos pela separação de nossos seres queridos não chega a abalar-nos, pois a esperança da ressurreição oferecida por Jesus vence a tristeza… Nos angustia a perda deles, mas nos consola a esperança de recupera-los um dia junto ao Deus da Vida.
Quando oramos por nossos seres queridos e pedimos também sua intercessão junto ao Pai, superamos a barreira da morte e continuamos a relação possível entre os que estão vivos aqui e os que permanecem vivos junto ao Pai. Deus é Deus de vivos, não de mortos!
Nossos seres queridos não eram super-homens; tinham suas limitações e fraquezas como nós, mas a vida os foi purificando de suas imperfeições e aproximando-os cada vez mais daquele que se aproximou primeiro de nós, encarnando-se entre nós, assumindo a nossa mesma natureza humana…
Confiamos que no final de seus dias, todos os nossos seres queridos, tenham tido a oportunidade de se reconciliar com Deus por todas as suas imperfeições. As nossas orações, sacrifícios e exercícios de caridade, mesmo posteriores a sua morte, podem ter influenciado para que essa reparação possa ter-se realizado antes de eles morrerem. Para Deus não existe antes nem depois; para Ele é sempre “agora”, mesmo que para nós as coisas aconteçam antes, agora e depois…
Que nossos antepassados nos animem a permanecer firmes na mesma fé que eles professaram!
Que o exemplo de muitos deles, sua doação, seu serviço e dedicação aos outros, como Jesus, nos estimule a seguir seus passos e ser assim verdadeiramente felizes.
Que a alegria de Jesus esteja com todos vocês!
Dom Jesus Moraza – Bispo da Prelazia de Lábrea