Padre Fábio destaca a alegria das Comunidades Ribeirinhas com a presença da Igreja

A Paróquia São João Batista, de Canutama, concluiu nestes dias uma nova Visita Missionária (desobriga) junto às comunidades do Rio Purus. A equipe composta pelo Padre Missionário do Paraná da Diocese de Ponta Grossa e atualmente está como Pároco na Paróquia de Canutama através do projeto Igreja Irmã entre a Diocese e a Prelazia, junto com o Padre Fábio Sejanoski estavam mais 6 leigos percorreram as 19 comunidades ribeirinhas visitando as casas, fazendo formações e celebrando os sacramentos, sobretudo a Eucaristia para as comunidades.

“Encontrar as famílias e visitar as comunidades é uma das maiores ações missionárias que podemos fazer por aqui. É Jesus que visita as pessoas através da Igreja. Encontramos, nesta vista, um contraste bem grande, pois de um lado existem muitas famílias fortes na fé, ansiosas pela visita e que acompanham os missionários nas comunidades próximas; e por outro lado algumas famílias desanimadas, às vezes até indiferentes, e se desviando do caminho católico. Porém, no final das contas, é uma gigantesca alegria ser instrumento de Deus nesta missão. E mesmo na dificuldade do calor, dos mosquitos, da subida e descida dos portos altos, viver no meio do povo com o que cada um oferece é uma enorme benção para os missionários”, afirma Padre Fábio Sejanoski.

A visita começou dia 04 e terminou dia 20 de novembro. A equipe ajudou na animação litúrgica, na dinâmicas com crianças e no cuidado oferecido pela Pastoral da Criança ali também representada. A missão chegava na comunidade por volta das 16h onde iniciavam-se as visitas. Por volta das 19h acontecia o encontro da comunidade na Igreja com dinâmica e formação. No outro dia, pelas 9h era celebrada a Santa Missa e a conclusão com um almoço partilhado para todos.

“Eu estou em Canutama há quase 3 anos. Esta é a quarta Visita Missionária que faço. Sinto que minha missão por aqui tem se desenvolvido na simplicidade do quotidiano. A missão é estar presente junto com o povo, ouvir o povo, rezar com o povo… é isso que tenho feito, sem nada de extraordinário. Os frutos, só Deus sabe quando surgirão. O importante é semear e queremos, como comunidade, continuar a fazer isso sempre que houver possibilidade.” Concluiu Padre Fábio

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