“Pior que uma Igreja vazia, é uma igreja cheia de gente vazia”

Esta história de fraternidade,
Não é pra qualquer um,
O sujeito precisa ser arretado,
Para controlar aquele que pode ser,
O maior inimigo,
O chamado “eu mesmo”.

Além do mais é preciso se harmonizar,
Para ajudar na harmonização do outro,
Num drama onde a harmonia é peça rara.
Sentinela, no cuidado do cuidado do outro,
Sentinela, no guardar a salvação do outro.

Aqui se deixa de lado esta história de “salvação individual”,
Porta bandeira da teologia egoísta que rege a cabeça de muitos,
Que assim se esquivam do serviço e do cuidado do outro.

A salvação é degustada em comunidade,  uma construção fraternal.

Tentar todas as alternativas possíveis,
Na medida de uma amor de mãe, para depois abandonar,
Ou seja, raros são os que se perdem, nesta vigilância fraternal.

Pena que as vezes as assembléias são numerosas,
Mas os dois ou três que o Senhor deseja, raramente lá estão,
Pois os que se reúnem em nome do Senhor,
Nao suportam a liturgia do “Bem Estar”,
Preferem a Eucaristia do “Bem viver”.

“Pior que uma Igreja vazia,
É uma igreja cheia de gente vazia”
E vazios são aqueles,
Que não se ocupam com os outros.

Que triste realidade,
Belas assembleias triunfalista,
Mas carentes da presença Trinitária,
Pois se reúne em nome da Trindade,
Àqueles que no momento das oferendas,
Oferecem testemunhos extraordinários,
Duma semana vivida na graça da Compaixão.

Eh agora José?
Em nossa liturgia se encontram
Dois ou três reunidos em nome do Senhor?

 

Por pe. Éder Carvalho Assunção. Missionário da Prelazia de Lábrea no Corno da África [email protected]

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