Epifania: festa da vida em nós

Desde o início do Advento contemplamos a Epifania do Senhor que revela o plano de bondade traçado no coração de Deus depois toda a eternidade. Pedagogicamente saboreamos a doce espera, a graciosa encarnação e agora, a luminosa manifestação e amanhã,  na festa do Jordão, entenderemos que a Epifania do Amor passará pelas palavras e atos do Senhor justo ao dom total: paixão, morte e ressurreição.

O caminho seguido pelos magos é o mesmo que se deve ser percorrido por cada pessoa humana encantada por esta estrela que antes de brilhar no horizonte aquece o mais os cantos mais profundos do ser. A perseverança alimentou a busca e esta gerou o encontro, a epifania da simplicidade.

Quantas epifanias abafadas, não vivenciadas, ignoradas, por causa do medo do novo. Sentados nos tronos do poder, ou paralisados nas profecias sem realização, não encontraremos jamais o Senhor, que se manifesta a cada momento, pois seu Espírito faz de cada ser humano, uma Epifania da Utopia do Senhor: que todos sejam um no amor.

Se as trevas ofuscam o caminho, siga a chama que arde no mais profundo, é possível caminhar mesmo nas noites escuras, que podem fazer tremer nossas almas,  mas são incapazes de abalar o nosso espírito.  Herodes e seus sacerdotes são imagens de todos aqueles que querem apagar a Epifania,  matar a vida. Infelizmente por causa do pecado, as vezes, nos encontramos na mesma situação, apegados aos nossos poderes e profecias não realizáveis.

Deixemos a graça se manifestar em nós,  que a dança do Espírito baile em nossa existência,  que os pequenos sejam protegidos pela força do Senhor que se manifesta em nossas limitações.

Por [email protected] Missionário da Prelazia de Lábrea no Corno da África

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