Artista autodidata, o jovem ribeirinho da comunidade Foz de Tapauá (Tapauá – AM) transforma em arte o cotidiano amazônico que o cerca. Suas peças, esculpidas em madeira cortiça com detalhes em materiais recicláveis, são inspiradas na rica fauna e flora da região e nas ações coletivas que protegem a vida, como o trabalho da Associação das Comunitárias e Comunitários do Acordo de Pesca da Foz de Tapauá (ACCAP).
“Para mim, arte é amor. É uma forma de olhar para o mundo e preservar a nossa cultura. Me inspiro na natureza — na sua beleza, nos seus encantos, nos traços e nas histórias que ela carrega. A arte representa tudo isso. E minha maior inspiração são também os animais, que hoje ajudo a cuidar e preservar com amor, através do meu trabalho voluntário em prol da natureza”, revela Fábio.
Entre suas maiores inspirações está a vida ribeirinha, a navegação e atividades como a soltura dos filhotes de tracajá, a qual integra o monitoramento e manejo dos ninhos da espécie e contribui diretamente para a recuperação da biodiversidade e o equilíbrio ecológico dos rios.
A comunidade de Fábio é acompanhada pela Cáritas Brasileira por meio do projeto Amazônia Bem Viver: Comunidades Resilientes, que apoia povos da floresta na proteção de seus territórios e no enfrentamento das mudanças climáticas. O projeto é realizado pela @caritasbrasileira em parceria com a @caritas_international e financiado pelo @bmz_bund.
Resistência, saber tradicional e arte caminham juntos para manter a floresta em pé!