Quando nos sentimos acuados pelo medo, incompreendidos em nossa essência,
Desejamos ordenar nossos pensamentos, nossas utopias.
Porém, como ordenar aquilo que é desiquilibrado?
O cansaço aumenta, a angústia aperta, mas sobra um espaço de silêncio,
Este renova a terra e valoriza a herança.
Horizontes novos despontam diante dos olhos,
Estes revelam a superficialidade dos projetos iniciais,
E paradoxalmente, o manancial do amor inicial, como sempre, sem igual.
A cidade do Deus Vivo, casa dos pobres,
Ergue-se na beleza da superação da Ressurreição.
Aqui realiza-se o trabalho com mansidão, numa inquietude regada de compaixão,
Que torna dócil o paladar para degustar o imprevisível sem medo de amar.
Tudo isso é vocação de um ser afetivo afagado na consagração.
Entre lutas psicológicas e tensões das frustrações,
Surge um mar de realização que nos encaminha a imensidão.
Por pe. Éder Carvalho Assunção Missionário da Prelazia de Lábrea no Corno da África padre.eder@hotmail.com
Leitura Orante
1ª Leitura – Eclo 3,19-21.30-31 (gr. 17 -18.20.28-29)
Salmo – Sl 67, 4-5ac.6-7ab.10-11 (R. Cf. 11b
2ª Leitura – Hb 12,18-19.22-24a
Evangelho – Lc 14,1.7-14