Em Caná celebramos o “Amor exagerado” de um Deus apaixonado

Em Caná celebramos o “Amor exagerado” de um Deus apaixonado que não deixa seu povo desconsolado. Ele segue ao lado, com olhos de mãe atentiva, com passos de pai vigilante, com uma preocupação sem igual. Deus é assim, próximo, íntimo, amoroso… cuidadoso.

Festa sem vinho, ministério sem espírito, cidade sem consolo, espetáculo sem canção… o que parece uma tragédia anunciada, através de uma voz adocicada, se transforma em libertação, plenitude de dons, exultação, melodia extasiante. Assim o Evangelho de hoje se torna uma canção, uma exaltação dos sinais de Deus em nosso meio.

O mistério de Deus que chega de mansinho e faz despontar o horizonte. A amargura já não tem mais espaço na vida daqueles que se deixam transformar.

Se a festa da nossa vida corre perigo, confiemos na terna intercessão da Virgem, que através de uma sábia sensibilidade nos ajudará a ser fiel à Palavra do Amor. O Espírito já bate em nosso peito, nos beneficia com uma graça imensurável e nos ensina o caminho do exercício dos carismas e dos ministérios.

Olhemos a festa da humanidade e tenhamos a sensibilidade da Virgem. Mais do que nunca a humanidade necessita de Missionários da Misericórdia. Os poderosos desse mundo não conseguem com o poder econômico e militar alcançar a Consolação do Povo. Tenhamos a coragem da Virgem em “alertar” seu Filho sobre as atrocidades que maculam a festa da Humanidade.

Por pe. Éder Carvalho Assunção Missionário da Prelazia de Lábrea no Corno da África padre.eder@hotmail.com

Leitura Orante

Jo 2,1-11 / Is 62,1-5 / Sl 95 / 1Cor 12,4-11

COMPARTILHE:

AJUDE
A PRELAZIA

X